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sexta-feira, novembro 21, 2003

Curiosidade
"A curiosidade matou o gato."

Tanto nos foi dado e tanto nós conquistamos, por sermos curiosos. Apenas pela vontade de descobrir como funciona, ou o que podemos fazer com isso, desenvolvemos aparelhos de imagem e som, conectamos o mundo através do telefone e agora pela internet. Desenvolvemos curas paras as piores doenças. Por querer descobrir como funciona o universo, fomos à lua e logo mais a marte e mandamos telescópios e sondas por todo o espaço próximo.

Buscamos raizes para as religiões, entendemos a psique humana, criamos armas de destruição em massa. Construimos meios de locomoção e escrevemos livros para explicar tudo isso, todas estas coisas que criamos e compreendemos apenas porque no inicio havia uma questão, como "Por que?" ou "Como?".

Tudo isso deveria ser benéfico, deveríamos glorificar os curiosos e a curiosidade, entretanto, existem uma série de ditados, contos e mitos que te alertam sobre a ela. Mitos como o de pandora, contos como o da bela adormecida e ditados como o que eu utilizei de sub-título.

Quantas doenças ainda estão sem cura hoje? Muitas e sempre surgem novas. Mesmo quando existe cura, sempre há a possibilidade de não se conseguir salvar o paciente. O problema é que quando se vai num hospital, espera-se ser salvo. E os médicos lhe dão esperança, porque é isto que se quer, só que quando não é possivel se fazer nada pelo paciente, a dor das pessoas é multiplicada por esta esperança. Talvez tivesse sido melhor continuar como era antigamente, que logo se sabia que não tinha cura, e o sofrimento era um pouco amenizado. Talvez até tivéssemos mais resistentes, mais preparados.

Quantas vezes você já não se pegou numa sitação na qual você sabe que vai ser ruim, mas você tem de saber? Ou quantas vezes você já não viu uma situação desta com alguém que você conhece ou num filme que você viu? Por que continuamos perguntando, investigando? Por que não conseguimos deixar quieto?


Os ciúmes morrem apenas quando matam. O ciúme infinito,
às vezes acorda a curiosidade que está dormindo. (provérbio)



domingo, novembro 16, 2003

"Oh people they don't understand
No girlfriends they don't understand
In spaceships they won't understand
And me I ain't ever gonna understand"


Muitas vezes eu não me entendo.
Muitas vezes eu ajo por instinto.
Sem nem mesmo parar para pensar nas consequências.
Agir antes de pensar?

É engraçado isso num cara que gosta de ser paranóico.
Gosta de ser paranóico porque calcula sempre todas as
possibilidades. Pensar antes de agir?

Estou cansado.
Das pessoas. Do jeito como elas falam.
Da profunda necessidade de attachment delas.
Precisam estar próximas de alguém.
De repente, você deixa de ver algumas pessoas
por algum tempo e quando volta, parece um jogo
da memória. "Err... você não estava com ele...?"
"Humm, vocês não se odiavam?" Quando não é,
pra sua surpresa, que você descobre aqueles teus
amigos tão distantes e com tão pouco a ver, andando
juntos.

Estou cansado das pessoas. Das suas idéias. Das suas
entonações. Das suas vontades. De quando te olham
por cima, te subestimam per se. Da vontade de aparecer.
Da necessidade de aparecer. Da falta de carinho por qualquer
outro. Daquela coisa de "porcos" mesmo: ter alguém pra
zuar, e todos cairem em cima. Das expectativas.

Mas acima de tudo. Estou cansado de mim.


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