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sexta-feira, novembro 15, 2002

Como já diria Chico...
"Desilusão, Desilusão.
Danço eu, Dança você, na dança da solidão"



A ama B, que ama A. Porém B também ama C.
Tudo seria ótimo se A e C também se amassem.
Mas não se amam.
D, E e F gostam de A e A sente uma pequena atração por D,
assim como C. Porém E gosta de C, mas é apaixonado
por G, que ainda mantém relações com D.
H ama C, mas é um amor unilateral.
B já esteve com I, que agora está com J.
Mas J ainda ama K, que agora está com L.
Apesar disto tudo K ainda sente algo por J e também por D,
que na verdade é apaixonado por M que está com N.
O está com P, que já esteve com Q e também já traiu O com Q.
P ficou com E que também ficou com R, que assim traia J.
Assim como D também traiu S com T muito perto do final do seu
relacionamento.

Pobres tolos.

Assim nasceu a série Mellrose

This is life
What a fucked up thing we do
What a nightmare come true
Or a playground if we choose
And I choose





segunda-feira, novembro 11, 2002

Hipocrisia, eu quero uma pra viver.

Existem dois problemas na humanidade que,
acredito eu, acabam causando uma série de
dores de cabeça desnecessárias.
O primeiro é a hipocrisia e o segundo é a
capacidade de transformar as coisas em
complicadas, intrinsecamente ligada a
natureza de todos os seres humanos.

Somos todos hipocritas, alguns mais, outros
menos, mas sempre somos.
Existem aquelas hipocrisias, algumas vezes,
necessárias para tornar o dia a dia mais viável,
ou mesmo, tornar possivel que você continue vivo.
Você não vai falar realmente o que pensa a um
assaltante com a arma na sua cara, tão pouco,
dirá ao seu chefe a ir a merda, quando este merecer.
Mas acredito que fomos um pouco domesticados
pela vida em sociedade. Algumas coisas poderiam
ser mudadas. Sem extrapolar para coisas maiores,
começarei com o beijo. Beijar é bom. Todos gostam,
todos querem. Encare desta forma, eu gosto das minhas
amigas. Quero que elas fiquem felizes, se divirtam e
façam coisas que gostam. Por que não nos beijamos então?
É uma coisa gostosa. Estaríamos nos divertindo, sem
criar maiores embaraços, levando em consideração que
são apenas dois amigos e mais nada.

Muitas coisas que fazemos sem pensar, simplemente porque
não se faz usualmente, são pequenas hipocrisias. Mentiras
para manter uma fachada saudável para a sociedade.
Se você nunca falar que você não gostou do presente que ganhou
a pessoa nunca vai acertar com algo que você goste.
Se você não falar que foi péssima a balada, outras do mesmo
tipo virão.
São coisas que deveríamos falar sempre, e as pessoas que
recebessem essas críticas não deveriam ficar chateadas.

Você não vai numa balada de alguém de quem não gosta.
Você não convida alguém que você não gosta para o seu
aniversário, e o importante é que esta pessoa se lembrou
de você, mais que o presente, mas por que não acertar em
ambos da próxima vez, não é?

Dentro disso, vemos a posibilidade para conclusões confusas
em diversas situações supra-citadas. Digamos que os amigos
resolvam levar os beijos a algo mais quente, mais prazeroso.
Sexo muda tudo. Mas por que deveria mudar?
Continuam amigos. Os vínculos são os mesmos, talvez mais
íntimos, sem dúvida, mas ambos fizeram pela curtição, pela
amizade, pelo prazer, ou, talvez, para matar o tempo. Qualquer
que fosse o motivo, se deixado claro, não há motivo algum
para as coisas entre os dois ficarem estranhas.
Motivo algum, a não ser, a habilidade intrinseca de tornar as
coisas complicadas que ambos envoolvidos tem. Logo eles
começarão a pensar que aquilo deve ter significado algo para
o outro, e com o tempo, vão se questionar se não significou
nada para eles mesmos.

Por que não dizer para a pessoa que você gosta que você
esta gostando dela?
Por que sempre imaginar o "Se" em todas as situações,
ao invés de agir.
Isso trava muitos dos movimentos que seriam mais
comuns e usuais no dia a dia.
Ao invés de enxergar um quadro mais simples a nossa
frente, sempre nos ponderamos quanto aos simbolos que
existem em cada traço, quando, muitas vezes, eles se quer
existem. Acabamos perdendo tempo e energia com coisas
tolas.





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