terça-feira, dezembro 09, 2003
"Love will tear us apart"
"If I could be, who you wanted.
If I could be who you wanted.
All times. All times"
"How many times do I have to learn
All the love I have is in my mind?"
"If I could be, who you wanted.
If I could be who you wanted.
All times. All times"
"How many times do I have to learn
All the love I have is in my mind?"
quarta-feira, dezembro 03, 2003
Just Whining
Pay no attention
Sabe quando você se sente em uma situação chata,
aquele namoro que não esta mais dando certo,
aquele cara no teu time que é chato e joga mal,
aquele seu amigo que passa todos os dias na tua
casa sem ter nada pra te dizer... sabe? São aquelas
situações que você precisa tomar uma atitude. E
quando você está se sentindo mal assim, mas é
VOCÊ o grande culpado por tudo isso.
Não me aguento mais.
Não é assim, não aguento mais minha vida.
Isso até um pouco, mas não é, nem de longe,
o problema.
Não aguento mais meu jeito de pensar. Eu vou
acabar me enlouquecendo. Por que tudo não pode
ser fácil ou razoável? Eu tenho de complicar tudo.
Tenho de achar algo maior em tudo e me sentir
mal com as coisas mais bobas do mundo.
Tudo isso porque as pequenas coisas passam
quem são realmente as pessoas (mentir nas
grandes coisas é fácil, é nas pequenas coisas
e nas reações em que se nota quem são as
pessoas mesmo). E dai se o ser humano fede,
isto eu sempre soube. Mas então, por que não
consigo viver com isso mais? Não consigo passar
sobre isto?
Queria ser um daqueles jogadores de futebol
americano, o melhor deles, o Quarterback ninja,
com a namorada loira cheerleader, sem ter de pensar.
Sem nunca precisar pensar! A vida toda escrita
na minha frente e eu pudesse simplesmente
desligar o cérebro e ir em frente.
Eu vivo rodeado de pessoas e adoro todas elas,
mas não aguento mais ter de interagir.
Acho que não consigo mais lidar com expectativas.
Fico angustiado. Fico ansioso. Penso muito,
preparo muito e não faço nada.
And muito nervoso, tudo pra mim é um estopim.
Estou pronto pra explodir, pra bater, pra machucar.
Faço tanta força pra me conter que até acabo cansado.
Tudo me estressa.
Não me entendo mais, costumava a não ter ninguém
(tirando duas pessoas =P) que tentava competir comigo.
Era duro, maltratava os fracos que tentavam, para
aprenderem a lição. E agora sou uma flor.
Qualquer vem, me bate e tira uma casquinha com o
sorriso de vitória estampao no rosto. Ah! estes probres!
Onde foram parar todas as minhas habilidades? Ou melhor,
onde foi parar a minha indiferença?
Será que ela nunca existiu e por baixo de tudo eu sempre
fui bonzinho, sempre fui burro, sempre fui ruim?
Em outros tempos eu era o melhor, custasse o que for.
O melhor nos esportes ( as medalhas estão ai de prova),
o melhor na classe, o melhor no que eu queria fazer.
Todo mundo quer aquela menina? Ok, ela vai ser minha.
Todo mundo quer um baralho que vá roube a vez de todo
mundo e bata muito? Ok, eu faço. Querem um de votação
que quebre todo mundo num jogo de porrada? Easy!
Merda! Quem sou eu?
Nem chorar, algo que eu nunca tive problemas e que sempre
foi uma válvula de escape, chorava uma vez e resolvido, nada
mais sobre aquele assunto iria me machucar. Nem chorar eu
consigo mais. Fica entalado. Travado, quase me sufocando.
Onde fica o botão de reset?
Pay no attention
Sabe quando você se sente em uma situação chata,
aquele namoro que não esta mais dando certo,
aquele cara no teu time que é chato e joga mal,
aquele seu amigo que passa todos os dias na tua
casa sem ter nada pra te dizer... sabe? São aquelas
situações que você precisa tomar uma atitude. E
quando você está se sentindo mal assim, mas é
VOCÊ o grande culpado por tudo isso.
Não me aguento mais.
Não é assim, não aguento mais minha vida.
Isso até um pouco, mas não é, nem de longe,
o problema.
Não aguento mais meu jeito de pensar. Eu vou
acabar me enlouquecendo. Por que tudo não pode
ser fácil ou razoável? Eu tenho de complicar tudo.
Tenho de achar algo maior em tudo e me sentir
mal com as coisas mais bobas do mundo.
Tudo isso porque as pequenas coisas passam
quem são realmente as pessoas (mentir nas
grandes coisas é fácil, é nas pequenas coisas
e nas reações em que se nota quem são as
pessoas mesmo). E dai se o ser humano fede,
isto eu sempre soube. Mas então, por que não
consigo viver com isso mais? Não consigo passar
sobre isto?
Queria ser um daqueles jogadores de futebol
americano, o melhor deles, o Quarterback ninja,
com a namorada loira cheerleader, sem ter de pensar.
Sem nunca precisar pensar! A vida toda escrita
na minha frente e eu pudesse simplesmente
desligar o cérebro e ir em frente.
Eu vivo rodeado de pessoas e adoro todas elas,
mas não aguento mais ter de interagir.
Acho que não consigo mais lidar com expectativas.
Fico angustiado. Fico ansioso. Penso muito,
preparo muito e não faço nada.
And muito nervoso, tudo pra mim é um estopim.
Estou pronto pra explodir, pra bater, pra machucar.
Faço tanta força pra me conter que até acabo cansado.
Tudo me estressa.
Não me entendo mais, costumava a não ter ninguém
(tirando duas pessoas =P) que tentava competir comigo.
Era duro, maltratava os fracos que tentavam, para
aprenderem a lição. E agora sou uma flor.
Qualquer vem, me bate e tira uma casquinha com o
sorriso de vitória estampao no rosto. Ah! estes probres!
Onde foram parar todas as minhas habilidades? Ou melhor,
onde foi parar a minha indiferença?
Será que ela nunca existiu e por baixo de tudo eu sempre
fui bonzinho, sempre fui burro, sempre fui ruim?
Em outros tempos eu era o melhor, custasse o que for.
O melhor nos esportes ( as medalhas estão ai de prova),
o melhor na classe, o melhor no que eu queria fazer.
Todo mundo quer aquela menina? Ok, ela vai ser minha.
Todo mundo quer um baralho que vá roube a vez de todo
mundo e bata muito? Ok, eu faço. Querem um de votação
que quebre todo mundo num jogo de porrada? Easy!
Merda! Quem sou eu?
Nem chorar, algo que eu nunca tive problemas e que sempre
foi uma válvula de escape, chorava uma vez e resolvido, nada
mais sobre aquele assunto iria me machucar. Nem chorar eu
consigo mais. Fica entalado. Travado, quase me sufocando.
Onde fica o botão de reset?
terça-feira, novembro 25, 2003
-Schizotypal Personality Disorder-
Many believe that schizotypal personality disorder
represents mild schizophrenia. The disorder is
characterized by odd forms of thinking and
perceiving, and individuals with this disorder
often seek isolation from others. They
sometimes believe to have extra sensory ability
or that unrelated events relate to them in some
important way. They generally engage in
eccentric behavior and have difficulty
concentrating for long periods of time. Their
speech is often over elaborate and difficult to
follow.
Personality Disorder Diagnosis
brought to you by Quizilla
sexta-feira, novembro 21, 2003
Curiosidade
"A curiosidade matou o gato."
Tanto nos foi dado e tanto nós conquistamos, por sermos curiosos. Apenas pela vontade de descobrir como funciona, ou o que podemos fazer com isso, desenvolvemos aparelhos de imagem e som, conectamos o mundo através do telefone e agora pela internet. Desenvolvemos curas paras as piores doenças. Por querer descobrir como funciona o universo, fomos à lua e logo mais a marte e mandamos telescópios e sondas por todo o espaço próximo.
Buscamos raizes para as religiões, entendemos a psique humana, criamos armas de destruição em massa. Construimos meios de locomoção e escrevemos livros para explicar tudo isso, todas estas coisas que criamos e compreendemos apenas porque no inicio havia uma questão, como "Por que?" ou "Como?".
Tudo isso deveria ser benéfico, deveríamos glorificar os curiosos e a curiosidade, entretanto, existem uma série de ditados, contos e mitos que te alertam sobre a ela. Mitos como o de pandora, contos como o da bela adormecida e ditados como o que eu utilizei de sub-título.
Quantas doenças ainda estão sem cura hoje? Muitas e sempre surgem novas. Mesmo quando existe cura, sempre há a possibilidade de não se conseguir salvar o paciente. O problema é que quando se vai num hospital, espera-se ser salvo. E os médicos lhe dão esperança, porque é isto que se quer, só que quando não é possivel se fazer nada pelo paciente, a dor das pessoas é multiplicada por esta esperança. Talvez tivesse sido melhor continuar como era antigamente, que logo se sabia que não tinha cura, e o sofrimento era um pouco amenizado. Talvez até tivéssemos mais resistentes, mais preparados.
Quantas vezes você já não se pegou numa sitação na qual você sabe que vai ser ruim, mas você tem de saber? Ou quantas vezes você já não viu uma situação desta com alguém que você conhece ou num filme que você viu? Por que continuamos perguntando, investigando? Por que não conseguimos deixar quieto?
Os ciúmes morrem apenas quando matam. O ciúme infinito,
às vezes acorda a curiosidade que está dormindo. (provérbio)
"A curiosidade matou o gato."
Tanto nos foi dado e tanto nós conquistamos, por sermos curiosos. Apenas pela vontade de descobrir como funciona, ou o que podemos fazer com isso, desenvolvemos aparelhos de imagem e som, conectamos o mundo através do telefone e agora pela internet. Desenvolvemos curas paras as piores doenças. Por querer descobrir como funciona o universo, fomos à lua e logo mais a marte e mandamos telescópios e sondas por todo o espaço próximo.
Buscamos raizes para as religiões, entendemos a psique humana, criamos armas de destruição em massa. Construimos meios de locomoção e escrevemos livros para explicar tudo isso, todas estas coisas que criamos e compreendemos apenas porque no inicio havia uma questão, como "Por que?" ou "Como?".
Tudo isso deveria ser benéfico, deveríamos glorificar os curiosos e a curiosidade, entretanto, existem uma série de ditados, contos e mitos que te alertam sobre a ela. Mitos como o de pandora, contos como o da bela adormecida e ditados como o que eu utilizei de sub-título.
Quantas doenças ainda estão sem cura hoje? Muitas e sempre surgem novas. Mesmo quando existe cura, sempre há a possibilidade de não se conseguir salvar o paciente. O problema é que quando se vai num hospital, espera-se ser salvo. E os médicos lhe dão esperança, porque é isto que se quer, só que quando não é possivel se fazer nada pelo paciente, a dor das pessoas é multiplicada por esta esperança. Talvez tivesse sido melhor continuar como era antigamente, que logo se sabia que não tinha cura, e o sofrimento era um pouco amenizado. Talvez até tivéssemos mais resistentes, mais preparados.
Quantas vezes você já não se pegou numa sitação na qual você sabe que vai ser ruim, mas você tem de saber? Ou quantas vezes você já não viu uma situação desta com alguém que você conhece ou num filme que você viu? Por que continuamos perguntando, investigando? Por que não conseguimos deixar quieto?
Os ciúmes morrem apenas quando matam. O ciúme infinito,
às vezes acorda a curiosidade que está dormindo. (provérbio)
domingo, novembro 16, 2003
"Oh people they don't understand
No girlfriends they don't understand
In spaceships they won't understand
And me I ain't ever gonna understand"
Muitas vezes eu não me entendo.
Muitas vezes eu ajo por instinto.
Sem nem mesmo parar para pensar nas consequências.
Agir antes de pensar?
É engraçado isso num cara que gosta de ser paranóico.
Gosta de ser paranóico porque calcula sempre todas as
possibilidades. Pensar antes de agir?
Estou cansado.
Das pessoas. Do jeito como elas falam.
Da profunda necessidade de attachment delas.
Precisam estar próximas de alguém.
De repente, você deixa de ver algumas pessoas
por algum tempo e quando volta, parece um jogo
da memória. "Err... você não estava com ele...?"
"Humm, vocês não se odiavam?" Quando não é,
pra sua surpresa, que você descobre aqueles teus
amigos tão distantes e com tão pouco a ver, andando
juntos.
Estou cansado das pessoas. Das suas idéias. Das suas
entonações. Das suas vontades. De quando te olham
por cima, te subestimam per se. Da vontade de aparecer.
Da necessidade de aparecer. Da falta de carinho por qualquer
outro. Daquela coisa de "porcos" mesmo: ter alguém pra
zuar, e todos cairem em cima. Das expectativas.
Mas acima de tudo. Estou cansado de mim.
No girlfriends they don't understand
In spaceships they won't understand
And me I ain't ever gonna understand"
Muitas vezes eu não me entendo.
Muitas vezes eu ajo por instinto.
Sem nem mesmo parar para pensar nas consequências.
Agir antes de pensar?
É engraçado isso num cara que gosta de ser paranóico.
Gosta de ser paranóico porque calcula sempre todas as
possibilidades. Pensar antes de agir?
Estou cansado.
Das pessoas. Do jeito como elas falam.
Da profunda necessidade de attachment delas.
Precisam estar próximas de alguém.
De repente, você deixa de ver algumas pessoas
por algum tempo e quando volta, parece um jogo
da memória. "Err... você não estava com ele...?"
"Humm, vocês não se odiavam?" Quando não é,
pra sua surpresa, que você descobre aqueles teus
amigos tão distantes e com tão pouco a ver, andando
juntos.
Estou cansado das pessoas. Das suas idéias. Das suas
entonações. Das suas vontades. De quando te olham
por cima, te subestimam per se. Da vontade de aparecer.
Da necessidade de aparecer. Da falta de carinho por qualquer
outro. Daquela coisa de "porcos" mesmo: ter alguém pra
zuar, e todos cairem em cima. Das expectativas.
Mas acima de tudo. Estou cansado de mim.
segunda-feira, novembro 10, 2003
Lei da Selva?
Praticamente todo novo namoro é marcado
pela reclusão de seus participantes em relação
ao grupo. Isto é, os dois pombinhos somem
de circulação durante algum tempo.
Eu comecei a pensar sobre isso um tempinho atrás.
Nós colocamos esta "sumidinha" como algo do amor
descoberto, aquele tempo que as pessoas estão apenas
comprometidas com aquele que gostam. Mas e se for
algo mais, err, "Biológico"? Aquele tempo ideal apenas
para que o macho deixe a fêmea prenha de seus gens.
Este afastamento ocorreria apenas para manter a relação
longe dos perigos exteriores. Manter tanto a fêmea e o
macho longe da ação predatória dos outros da espécie
que continuam soltos. Uma vez concluido o motivo que
os uniu, eles voltariam a sair com os amigos, de forma
que os outros machos possam voltar a tentar seduzir a
fêmea e as outras fêmeas possam voltar a se oferecer
para o macho.
"Hey! You've got to hide your love away"
Praticamente todo novo namoro é marcado
pela reclusão de seus participantes em relação
ao grupo. Isto é, os dois pombinhos somem
de circulação durante algum tempo.
Eu comecei a pensar sobre isso um tempinho atrás.
Nós colocamos esta "sumidinha" como algo do amor
descoberto, aquele tempo que as pessoas estão apenas
comprometidas com aquele que gostam. Mas e se for
algo mais, err, "Biológico"? Aquele tempo ideal apenas
para que o macho deixe a fêmea prenha de seus gens.
Este afastamento ocorreria apenas para manter a relação
longe dos perigos exteriores. Manter tanto a fêmea e o
macho longe da ação predatória dos outros da espécie
que continuam soltos. Uma vez concluido o motivo que
os uniu, eles voltariam a sair com os amigos, de forma
que os outros machos possam voltar a tentar seduzir a
fêmea e as outras fêmeas possam voltar a se oferecer
para o macho.
"Hey! You've got to hide your love away"
quinta-feira, novembro 06, 2003
Ídolo e Idolatria
Sabe aquele escritor que você gosta muito?
Sabe aquela banda que você ama?
Aquela que parece te entender?
Sabe aquele diretor que faz os filmes que mais
te emocionam, que parecem sobre a sua vida?
Você pode não acreditar, mas eles são pessoas,
seres humanos, com limitações e emoções,
assim como você.
O que eu não gosto, e que muitas vezes
fazemos sem perceber, é quando esse gostar
da arte de alguma pessoa torna-se uma idolatria,
quase uma religião.
Não pode sair nada novo do Nirvana, Legião Urbana,
Queen, Beatles ou outras, "vivas" ainda, como Pearl Jam,
que os fãs já assumem como uma Obra de arte, uma
perfeição. Claro que é mais fácil de artista que já gostamos
tanto de obras anteriores produzirem algo que venhamos
a amar, mas eles não deixam de ser seres humanos, como
nós mesmos.
Como seres humanos, eles vão ficar de saco cheio de algo
que tenham feito por muito tempo e vão querer inovar.
Como seres humanos e artistas, eles vão querer produzir
para grupos diferentes, tocar pessoas diferentes.
Como seres humanos, eles também vão errar.
Mas o que eu realmente não gosto é colocar essa criação,
essa arte, produzido pelos seus ídolos, como algo inatingivel.
Algo que você não possa fazer.
Não quero dizer que se você quiser escrever algo com o mesmo
estilo do Neil Gaiman, você vá conseguir, mas sim, que você
é capaz de escrever algo tão rico quanto um ótimo texto dele.
Que você é capaz de fazer músicas boas o suficientes para serem
equiparadas aos grandes sucessos e clássicos.
Aptidão? Dom?
Esta é uma outra grande discussão.
Mas eu acredito que as únicas barreiras que você
não pode ultrapassar são as impostas pela genética.
Exemplifico utilizando os contorcionistas que são
capazes de coisas que a maioria de nós não é,
por predisposição genética.
O resto é apenas imposto pela sua cabeça.
"You can do anything you set your mind to"
Sabe aquele escritor que você gosta muito?
Sabe aquela banda que você ama?
Aquela que parece te entender?
Sabe aquele diretor que faz os filmes que mais
te emocionam, que parecem sobre a sua vida?
Você pode não acreditar, mas eles são pessoas,
seres humanos, com limitações e emoções,
assim como você.
O que eu não gosto, e que muitas vezes
fazemos sem perceber, é quando esse gostar
da arte de alguma pessoa torna-se uma idolatria,
quase uma religião.
Não pode sair nada novo do Nirvana, Legião Urbana,
Queen, Beatles ou outras, "vivas" ainda, como Pearl Jam,
que os fãs já assumem como uma Obra de arte, uma
perfeição. Claro que é mais fácil de artista que já gostamos
tanto de obras anteriores produzirem algo que venhamos
a amar, mas eles não deixam de ser seres humanos, como
nós mesmos.
Como seres humanos, eles vão ficar de saco cheio de algo
que tenham feito por muito tempo e vão querer inovar.
Como seres humanos e artistas, eles vão querer produzir
para grupos diferentes, tocar pessoas diferentes.
Como seres humanos, eles também vão errar.
Mas o que eu realmente não gosto é colocar essa criação,
essa arte, produzido pelos seus ídolos, como algo inatingivel.
Algo que você não possa fazer.
Não quero dizer que se você quiser escrever algo com o mesmo
estilo do Neil Gaiman, você vá conseguir, mas sim, que você
é capaz de escrever algo tão rico quanto um ótimo texto dele.
Que você é capaz de fazer músicas boas o suficientes para serem
equiparadas aos grandes sucessos e clássicos.
Aptidão? Dom?
Esta é uma outra grande discussão.
Mas eu acredito que as únicas barreiras que você
não pode ultrapassar são as impostas pela genética.
Exemplifico utilizando os contorcionistas que são
capazes de coisas que a maioria de nós não é,
por predisposição genética.
O resto é apenas imposto pela sua cabeça.
"You can do anything you set your mind to"